Intercâmbio - Parte 3

Continuação (escola)

25. Se ligue nos costumes básicos do país.
Isso vai desde a forma de cumprimentar as pessoas até, por exemplo, sua pontualidade. "No Brasil, esse lance de horário é mais sossegado. No Canadá, sempre temos que estar no lugar 15 minutos antes do horário marcado. Na escola, atraso de poucos minutos já era considerado como falta", conta Laura Borssati, 17 anos.

26. Fique atenta para validar o seu high school no Brasil.
Para que o seu diploma tenha validade aqui, o Ministério da Educação exige que você faça cinco matérias obrigatórias: inglês ou outro idioma falado no país, uma área da matemática (como álgebra ou geometria), uma da área de ciências (química, física ou biologia) e outra que você pode escolher, como artes, esportes ou computação.

Os garotos

27. Antes de se entregar a paixão, lembre: um dia você vai embora.
" conheci um australiano numa balada e ficamos. O problema foi que rolou um sentimento mais forte. Ainda nos falamos pela internet, mas decidimos que cada um ia viver a sua vida. Não foi fácil esquecê-lo", diz Kyrian Melo, 17 anos.

28. Adapte seu jeito de paquerar.
" No começo, foi muito estranho: eu passava no corredor da escola e nenhum menino olhava pra mim. Depois entendi que eles esperam que a menina dê algum sinal de que também está interessada antes de se aproximar", conta Mariana Sabó, 18 anos, que foi pros EUA.

A nova família

29. Leve presentinhos.
Essa é uma forma de chegar conquistando todos. Não é preciso comprar nada caro: leve algo que tenha a cara do nosso país e transmita um pouco da nossa cultura, como uma peça de artesanato ou um CD de bossa nova.

30. Não abuse da hospitalidade alheia.
" O melhor é conhecer bem a família antes de sair usando o telefone e dando o número pra todo mundo. Por mais que você seja considerado membro, a casa não é sua", lembra Sylvia Macedo, 18 anos, que foi pra Taiwan.

31. Resolva o que estiver a seu alcance.
" Minha mãe de lá sempre estava atrasada. Por causa disso, levei até bronca no colégio. Ela demorava também para me buscar. Aí resolvi voltar pra casa a pé. Caminhava uns 40 minutos, mas achava melhor do que ficar esperando", lembra Marieli Braga, 20 anos, que foi pra Venezuela.

32. Ajude nas tarefas domésticas.
Lá fora ter empregado não é tão comum quanto aqui. A própria família é responsável pela manutenção da casa, como arrumar as camas, lavar a louça e as roupas e tirar a mesa.

33. Em caso de aperto, não hesite: ligue para seus pais.
"Em uma festa, minha irmã de lá bebeu demais e perdeu a bolsa. Tivemos que voltar a pé pra casa e andamos uns 10 km de madrugada! Quando chegamos, a mãe dela me obrigou a preencher um questionário admitindo a culpa de tudo. No mesmo dia liguei para os meus pais. Eles falaram com a agência, que providenciou outra casa pra mim", conta Gabriela Garcia, 18 anos, que foi para o Canadá.

34. Prepare-se para lidar com regras rígidas.
" Um dia a mãe de lá deu uma bronca porque estávamos fazendo muito barulho. Outra vez ela trancou a porta do banheiro porque chegamos depois do horário de banho", diz Lorena Moraes, 17 anos, que foi para a Inglaterra.

35. Não se obrigue a seguir rituais em que não acredita.
" Meu pai no Canadá era pastor e todos os domingos tínhamos de ir a missa. Achava aquilo estranho e me sentia mal no meio de tantas pessoas diferentes. Então conversei com a minha mãe de lá, que me entendeu e permitiu que eu ficasse em casa nos dias de missa", diz Natália Castilho, 18 anos.

A galera

36. Tenha paciência para se enturmar.
" Como não sabia falar alemão, tive dificuldades para fazer amigos no começo. Mas, conforme fui aprendendo a língua, isso se tornou mais fácil", afirma Anmali, 18 anos.

37. Tome iniciativa para fazer amigos.
" Para se enturmar pedia ajuda com a lição mesmo quando sabia as respostas e tentei participar de aulas nas quais há maior interação entre os alunos, como teatro e coral", conta Aline, de 18 anos, que foi para os EUA.

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Parte final amanhã gente! (: